Estudo explica por que a traição masculina é maior

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traicaoUm estudo publicado na revista Medical Express explica por que o ato de traição é mais decorrente do universo masculino. De acordo com a publicação, as traições do sexo masculino não têm tanta ligação com o autocontrole, e acontecem principalmente porque os homens têm impulsos sexuais mais fortes.

Os resultados vão de encontro com a maioria das “desculpas” apontas pelos homens nos momentos de traição: o impulso. O estudo realmente aponta que os homens sentem impulsos sexuais relativamente mais fortes do que as mulheres (o que obviamente não justifica nada).

Tanto homens, como mulheres, não deferiram na capacidade de autocontrole, segundo o estudo, mas ambos afirmaram que, quando se obrigavam a ter autocontrole em situações sexuais, eles realmente conseguiam se controlar, independentemente do impulso sexual. Sendo assim, o autocontrole até é semelhante, mas a diferença está no desejo de querer e aceitar esse autocontrole, enquanto os impulsos sexuais podem falar mais alto.

Outro estudo sobre o assunto

Uma outra pesquisa reuniu 326 homens e 274 mulheres, todos estudantes universitários, para participar de um teste em que viam imagens de pessoas do sexo oposto e tinham que as analisar rapidamente, categorizando-as como desejáveis ou não. Homens mostraram um impulso mais forte para aceitar as pessoas do que as mulheres.

Há justificativa?

Será mesmo que o assunto vai apenas até o autocontrole? Existem outros atributos, como consideração, respeito e confiança que deveriam reger esse assunto. No fundo, muitas coisas está envolvida na forma do relacionamento, o quanto ele completa um ao outro, mas mesmo que hajam brechas e desejos de traição, o respeito deve sempre estar a frente de qualquer ato. Se não está mais satisfeito com a relação, que busque formas para melhorá-la ou se não há mais jeito, que encerre a histórias entre os dois, para depois ficar livre para fazer o que bem entender.

A traição tem mais a ver com o autocontrole ou com a falta de consideração, amor e respeito?

Fernando Cunha ©

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