Mulheres divorciadas são mais propensas a ter um ataque cardíaco, diz estudo

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mulher-divorciadaO divórcio já pode ser algo doloroso o suficiente para criar grandes feridas, mas um novo estudo mostra que o divórcio tem um papel significativo na determinação da probabilidade da mulher ter um ataque cardíaco.

Como foi realizado

Em um estudo publicado na revista Circulation, o médico Matthew Dupre e seus colegas colheram dados de mulheres com idade entre 45 e 80 anos de idade, durante um período de 18 anos. Os pesquisadores acompanharam suas mudanças em situação conjugal ao longo do tempo. No início do estudo, algumas eram divorciadas, algumas eram casadas ​​e algumas já haviam se separado e casado novamente.

O estudo descobriu que as mulheres que experimentaram um divórcio ao longo da vida foram 24% mais propensas a ter um ataque do coração sobre as mulheres que não são divorciadas.  As mulheres que tiveram mais de um divórcio em suas vidas tinham 77% chance de ter um ataque cardíaco. As mulheres divorciadas atualmente tinham 36% de chance de ter um ataque cardíaco.

Estudo com os homens

O estudo realizado com os homens mostraram que os que foram divorciados duas ou mais vezes, tinham 30% de chance de ter um ataque cardíaco.

Mesmo após o ajuste para as causas típicas de ataques cardíacos, tais como idade, índice de massa corporal, diabetes e fatores sociais, os resultados permaneceram os mesmos.

Mais sobre o estudo

“Olhamos para exposição da vida, não só para o estado civil atual, mas quantas vezes alguém se divorciou no passado. O que descobrimos foi que a exposição repetida ao divórcio colocar homens e mulheres, mas em especial as mulheres, correm um risco maior de ter um ataque cardíaco em comparação com aqueles que se casaram”, disse Dupre.

Os divórcios são mais estressados e estudos anteriores mostraram ligações entre aumento dos níveis de cortisol, um hormônio do estresse e que não é bom para a saúde do coração. Ao incluir o divórcio como um risco potencial para a saúde, os médicos podem usar esta informação para acompanhar de perto o risco de um ataque cardíaco do paciente e proporcionar-lhes o tratamento necessário.

Fernando Cunha ©

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