Consumidor Está Mais Confiante na Economia
Matéria Antes da Crise Americana
A economia do país está sendo observada com mais otimismo pelos consumidores. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 4,2% em setembro, na comparação com o mês anterior.
Ouve alteração no índice, que passou de 108,2 pontos em agosto para 112,7, em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano de 2007, é a primeira variação positiva (3,4%), após três resultados negativos. “Tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses tornaram-se mais favoráveis”, afirmou a FGV, em nota. Na passagem do mês, o Índice de Situação Atual cresceu 7,9% e o Índice de Expectativas, 2,1%.
Em setembro, os consumidores avaliaram melhor do que em agosto a situação econômica da cidade onde vivem. A parcela que julgou o momento como bom subiu de 13,8% para 16,9%, enquanto o percentual de pessoas que consideraram a situação ruim caiu de 40,6% para 34,2%.
A pesquisa da FGV é feita através da Sondagem de Expectativas do Consumidor, realizada com base numa amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. Para a edição de Setembro do ICC, foram coletados dados entre os dias 1º e 19 de setembro de 2008.
Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre 0 e 200 pontos (sendo que, quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), passou de 108,2 pontos em agosto para 112,7 pontos em setembro.
O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual (ISA), que subiu 7,9% em setembro, em comparação com o avanço de 9,3% em agosto, e o Índice de Expectativas (IE), que apurou taxa positiva de 2,1% em setembro, ante aumento 4,6% em agosto. No caso do ISA, em termos de pontuação, o índice atingiu 119,3 pontos em setembro. Já o IE registrou 109,2 pontos este mês.Ainda segundo a fundação, na comparação com setembro do ano passado, os dois índices componentes do ICC apresentaram alta de 13,8% para o indicador de situação atual; e queda de 1,9% para o de expectativas.
Texto de Fernando Cunha ©