Cochilo curto contribui diretamente com a memória, diz estudo
Um estudo alemão publicado na revista Neurobiology of Learning and Memory, concluiu que um cochilo profundo entre 45 e 60 minutos pode aumentar a memória em até cinco vezes.
O cochilo curto, também conhecido como sesta, ajuda a reter informações adquiridas recentemente. O estudo realizado por cientistas da Universidade de Saarland diz que durante o sono, rajadas de atividades do cérebro, conhecida como fusos do sono, desempenham um papel importante na consolidação de informações recém-adquiridas.
“A pequena sesta no escritório ou na escola é suficiente para melhorar significativamente o sucesso da aprendizagem. Onde quer que as pessoas estão em um ambiente de aprendizagem, devemos pensar seriamente sobre os efeitos positivos do sono”, diz o professor Axel Mecklinger.
Como foi a pesquisa
A pesquisa reuniu voluntários e deu a eles uma lista com 90 palavras e 120 pares de substantivos desconexos como “leite táxi”. Depois, metade dormiu por 45 minutos, enquanto os outros assistiram a um DVD. Na retomada do teste, quem havia descansado lembrava muito mais palavras e pares do que quem havia ficado diante da TV.
Dormir pouco atrapalha a memória
Já a pesquisa da Michigan State University e publicada no jornal Psychological Science, diz que dormir pouco ou não dormir prejudica a memória.
“As pessoas estão dormindo cada vez menos e essa privação do sono está distorcendo a memória”, diz a professora da Universidade de Michigan, Kimberly Fenn.
O estudo diz que os participantes que ficaram acordados durante 24 horas ou dormiram por cinco horas ou menos, mostraram estar mais propensos a demonstrar confusão de memória. “O problema não é exclusivo de uma noite sem dormir, mas das pessoas que se acostumam em dormir poucas horas por dia. Estas terão maior chance de desenvolverem distorção de memória”, explicou a professora Fenn.