Guarda: afinal, o que é melhor para a criança?

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guarda 2Quando ocorre a separação de um casal, o fato é muito mais abrangente que simplesmente virarem as costas um para outro e cada seguir sua vida. Em grande parte, até mesmo ações judiciais sobre divisão de bens são necessárias e quem fica no meio disso tudo são os filhos.

Quem ficará com o filho (ou com os filhos)? Nesse momento de turbulência a maioria dos pais pensam no que realmente será melhor para a criança? Observamos em muitos casos uma grande briga de egos, uma verdadeira competição afim de determinar vencedores e perdedores, sendo que o “troféu” deveria estar acima dessa intenção de afetar o ex-parceiro.

A definição aqui é muito mais importante do que simplesmente ter um “vencedor”, como se fosse uma moeda que você atira para cima, escolhe cara ou coroa e ao vencer sai com seu “prêmio” debaixo do braço. O que estamos falando aqui vai além de ter condições de pôr a comida na mesa (mesmo que também seja fundamental), pois estamos falando de vida, de cuidados, de dedicação, de ensinar bons costumes, de caráter, de dedicar tempo e principalmente de criar um bom cidadão.

Guarda
Está certo que independente da definição sobre a guarda, ambos são responsáveis pela criança. Afinal, na maioria das vezes, as visitas são limitadas a finais de semana, com a possibilidade de pernoite, e nesse momento a responsabilidade é do pai ou mãe que está na companhia da criança.

O que não ficou com a guarda da criança deverá arcar com a pensão, visando sempre a boa utilização dos valores que servirão para contribuir no sustento da criança, seja com alimentação, saúde, educação e vestuário.

Guarda alternada
guardaNesse modelo, ao determinar que a criança permaneça igual período na residência de cada um dos pais se mostra um tanto quanto ruim para o jovem, pois é difícil administrar o fato e ter duas casas. É perdida a referência de lar, aliada a fragilidade já adquirida com a separação dos pais. É estressante dividir-se e ainda por cima estar em meio a todo o “fogo cruzado” de uma recém separação.

Guarda compartilhada
Nesse formato, ambos têm os mesmo direitos e obrigações sobre a criança, mas é importante estabelecer uma residência para os filhos para que tenham um lar como referência, mesmo que possa transitar livremente entre a casa de seu pai e de sua mãe, sempre dentro das possibilidades de ambos e da criança.

Nesse caso, os horários de visitação são flexíveis, assim como férias e finais de semana. O sustento também é de ambas as partes, obedecendo as necessidades da criança. Este modelo é visto com uma forma de manter uma relação equilibrada e as partes e sem isentar um ou outro das responsabilidades.

Independente de qual for a escolha dos pais, uma coisa é certa: a criança deve estar acima de qualquer confusão ou disputa. É preciso haver conversa, flexibilidade e reconhecimento do que será melhor para o filho.

O tempo mostrará que a melhor escolha que os pais podem realizar é a que for decidida com amor pelo filho. O mesmo amor que tiveram ao gera-lo, afinal eles são os únicos que não podem ser culpados pela separação dos pais e o amor de um pai e de uma mãe por seu filho permanecerá igual, desejando sempre o melhor para a criança.

Fernando Cunha ©

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