Viper – Theater of Fate (1989)

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Em 10 de Outubro de 1989 vem o álbum que realmente abriu as portas do mundo ao Viper, “Theater of Fate” até hoje é considerado um clássico do metal nacional.
Esse é um disco de Heavy Metal Melódico, mais elaborado que o anterior e impulsiona a banda ao cenário mundial.
Eu adoro o “Soldiers of Sunrise”, mas não há como negar que o “Theater of Fate” é diferente, mais elaborado, a sonoridade é de melhor qualidade. Também pudera, a banda gravou em São Paulo, mas o álbum foi mixado na Inglaterra, com produção de Roy M. Rowland.
Por sinal, uma história que pouca gente sabe, mas alguns meses antes, Cássio Audi saiu da banda, em seu lugar entrou um amigo de todos do grupo: Valdério Santos. Nas gravações do Theater, o produtor Rowland pegou no pé de Valdério, dizia que ele não era bom o bastante, então ficou combinado que seria contratado outro baterista para gravar o disco e Valdério seguiria na turnê. O baterista contratado foi o Sérgio Facci, do Vodu, na época, depois Sérgio Facci acabou fazendo a mesma ponta de apenas a gravação de um disco na Volkana, mas dessa vez acabou ficando na banda só de mulheres, mas essa é outra história. Voltando à 1989, Valdério acabou não seguindo na banda e Guilherme Martin foi convidado a ingressar no Viper. Guilherme realizou a “Fate on Tour”.
Voltando ao disco, Theater foi disco muito mais maduro, com novos experimentos, como utilização de pianos e orquestra clássica, demonstrou uma banda com personalidade. “Living for the Night”, é música que ecoa na memória de qualquer fã até hoje, “Moonlight” é baseada na “Moonlight Sonata” de Beethoven, “A Cry From the Edge” virou clipe na MTV.

O sucesso desse disco rendeu um contrato com a “Limb Music Products and Publishing” (L.M.P.), que tratou de mostrar o Viper ao mundo inteiro. Em 1991 o disco “Theatre Of Fate” foi lançado no Japão (selo JVC), em 1992 foi lançado na Europa (selo Massacre). Também em 1992 o primeiro disco da banda, “Soldiers Of Sunrise” foi lançado no Japão.

Com “Theater of Fate”, a banda vira febre no Japão, ganhando inclusive disco de ouro.

Em Theater of Fate, André está mais desenvolvido, Pit compondo e tocando ainda mais, Felipe e Yves destruindo nas guitarras e Facci fez bonito na bateria.
Músicas:

1 – “Illusions”
2 – “At Least a Chance”
3 – “To Live Again”
4 – “A Cry From the Edge”
5 – “Living for the Night”
6 – “Prelude to Oblivion”
7 – “Theatre of Fate”
8 – “Moonlight”

Texto de Fernando Cunha ©

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