Idosos que sentem-se mais jovens e dançam vivem mais

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09O estudo é da revista médica norte-americana JAMA Internal Medicine, que estou um grupo de pessoas por 99 meses, quando constatou que as pessoas que sentem possuir três ou quatro anos mais jovens do que são registram uma taxa de mortalidade menor que as que se veem mais velhas.

Como funcionou o estudo
Ao todo, foram analisadas 6.498 pessoas com médias de idade de 65,8 anos. 69,6% delas estavam no grupo das que se sentiam com três ou quatro anos mais jovem do que realmente era. Apenas 4,8% delas sentiam-se com ao menos um ano a mais e para 25,6% o sentimento era de possuir a idade exata que tinham.

Nesses 99 meses de estudo, a taxa de mortalidade dentre as pessoas que se sentiam com a idade avançada foi de 24,6%. Dentre as pessoas que tinham a impressão de possuir a idade exata que tinham, a taxa de mortalidade foi de 18,5%. Os números daquelas que se sentiam mais jovens ficou na faixa de 14,3%, a menor entre as três.

De acordo com os cientistas, a forma como as pessoas se sentem quanto a sua própria idade pode refletir no seu dia-a-dia, no seu bem-estar e na saúde.

Dança pode ser uma alternativa positiva para a terceira idade
O exercício físico é aconselhado para qualquer idade, mas para isso requer, dependente da atividade, um esforço maior e algumas pessoas não gostam desta prática. Nesse caso, uma prática interessante e divertida pode ser a dança.

Além de momentos descontraídos e de lazer, a dança evita que a terceira idade conviva de forma sedentária. Entre os benefícios estão o aumento da capacidade respiratória, a saúde do coração e uma melhor qualidade de vida de quem pratica.

A dança mais é um elemento que contribui em qualquer idade, mas no caso da terceira idade, é comum ocorrer o aumento de peso, devido aos níveis de estrógeno, testosterona e de hormônio que diminuem e colaboram para a perda de massa muscular e na queima menor de calorias.

Não é só o condicionamento físico e mental que ganha com a prática da dança, ela eleva a autoestima e afasta os sintomas da depressão. Através da atividade, o cérebro libera serotonina, uma substância que traz a sensação de alívio, melhorando o humor e o sono do indivíduo. Além de todos estes fatos, a inserção da terceira idade em grupos de dança contribui na socialização, novas amizades são criadas e momentos de descontração se tornam mais frequentes.

Estudo diz que a dança contribui com o coração
Realizado pela Università Politecnica delle Marche, na Itália, o estudo mostrou que a dança atua diretamente na saúde do coração. A universidade dividiu pessoas que sofriam com insuficiência cardíaca em dois grupos: um que dançava e outro que se exercitava em esteiras e bicicletas. As pessoas que dançavam tiveram os resultados, quanto ao coração e a capacidade respiratória, mais satisfatórios que o segundo grupo.

Fernando Cunha ©

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