O amor é piegas. E não há problema nisso!

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O amor, por si só, é piegas. Quanto mais juvenil, mais piegas é. Mas as exuberâncias de sentimentos extremistas em relação ao amor é o que dá sentido a muitas coisas.

Flutuos de amor, cartas de amor, declarações de amor, mensagens pinceladas com o coração meloso. Essas sensações loucas, com vontade de abraçar, beijar, amar, estar, que muitas vezes ficam na juventude e se perdem na posteridade.

Quando mais velhos, nos gabamos por amar com experiência, sem nada de extravagancias, sem sermos bregas, bobos ou irracionais. O pudor de parecermos ridículos amando nos barra. O romantismo exagerado, inocente e ingênuo é tratado como pueris banais. Algo que é passageiro.

São os pequenos e grandes gestos que sustentam o amor. A emoção de amar, deve ser celebrada em qualquer idade. Quantas e quantas pessoas não amam, nunca amaram, nunca encontraram, nunca sentiram.

Paixões vem e vão, são intensas, mas o amor é um passo à frente, nos deixa ainda mais loucos ao mesmo tempo que possuímos certezas, mesmo que sejam certeza de um mês ou uma semana. Não importa, elas são intensos. E quando digo isso, não falo de ser inconveniente, de passar dos limites e de ser ridiculamente chato. Nem todo piegas é grudento e deixa o outro desconfortável. Falo piegas com elegância, mas que de toda a forma é o oposto da frieza.

Nada de monotonia ou se acomodar. Um amor experiente pode ser piegas, o amor é piegas e quem sente sabe do que falo. Caso seu relacionamento não transborde, algo está errado. Piegas pode ser um beijo todos os dias ao acordar ou ao sair para o trabalho, pode ser uma mensagem de bom dia, pode ser uma surpresa ou fazer um jantar especial. Pode ser uma viagem inesperada a dois, pode ser uma rosa ao chegar do trabalho e pode ser o desejo que assola entre quatro paredes.

Embora vejamos cada vez mais relações mornas, amar ainda é sentir, respirar, demonstrar, dedicar e caso um dia alguém lhe pergunte sobre seu relacionamento, se existe amor e é de verdade? Você poderá responder apenas: “Sim. Uma raridade!”.

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