Prefácios – Palavras Que Habitam o Pensar

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“Encontrei o jornalista Fernando Cunha poucas vezes pessoalmente, geralmente ao fim de shows do VIPER e naquela correria de quem tem que entrar logo na van e voltar para casa.

Após ler o manuscrito de “Palavras que Habitam o Pensar”, percebo que deveria ter parado para bater um papo mais longo. Essa obra híbrida, composta por textos de naturezas diversas, crônicas, artigos e poemas que dialogam entre si, revela um autor interessado em refletir sobre a vida, não apenas em vê-la passar.

A maioria das pessoas não têm coragem de colocar no papel e transformar em realidade palpável os sentimentos e sensações que as afligem ou que inspiram alegria. Fernando teve não apenas essa iniciativa, como o fez de maneira sensível e profunda. Seu livro é uma espécie de declaração pública, um “statement” com o que ele pensa a respeito de vários temas, sem meias palavras. Ao divagar sobre temas tão pessoais, ele se expõe, sim, mas a felicidade de compartilhar quem somos com quem amamos pode ser tão prazerosa que passa a ser um alívio.

Deve ter sido reconfortante poder abrir o peito e tirar de dentro tudo que está guardado ali – a mais ou a menos. O autor pergunta “o que é ser uma boa pessoa?” e ele mesmo responde: “Uma mistura de alguém correto, com sentimento de humanidade, empatia, justo, respeitoso, honesto e gentil”. Não sei se Fernando Cunha é tudo isso, não o conheço tão bem. Quando a pandemia deixar, no entanto, vou ter que me sentar com ele em um bar, pedir uma cerveja e descobrir se tudo que está no livro é verdade. Aposto que é.”

Felipe Machado

Jornalista, editor de cultura da Revista IstoÉ, escritor e guitarrista do Viper

“Palavras Que Habitam o Pensar” é lançado em um contexto histórico de muita beligerância ideológica. É um momento de “grenalização” política e muitas pessoas tendem a preferir acreditar em fake news do que na própria verdade, desde que a notícia falsa ataque seu adversário partidário ou endeuse o seu campo identitário.

Vivemos um tempo de caça às bruxas, de cruzada ideológica e neste cenário de pouco pensamento crítico, escrever uma obra sobre reflexão pessoal, com orientação para um olhar interno e evolução humana através do reconhecimento das próprias falhas, é praticamente um pecado, certo? Bom, se você concorda comigo até aqui, devo te dizer que este livro é uma verdadeira heresia!

Fernando Cunha realizou um instigante compilado de crônicas, poemas e artigos que te fazem pensar. Sim, se não gosta de usar a massa cinzenta, nem leia. Este livro traz a provocação de te fazer olhar para o fundo do seu âmago, através de textos divertidos e criativos, que captam a essência humana. A obra é leve e sem a arrogância de pretender ser a dona da verdade. Este trabalho sensível, detalhista e puro te faz transcender.

Impossível ler uma vez só.”

Alexandre Paz

Jornalista, repórter e apresentador da Ulbra TV

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