São Paulo e seus atrativos

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Quem me conhece bem sabe que tenho um certo amor diferenciado por São Paulo. Estava tentando somar antes de começar a escrever esse texto e creio ter ido à capital paulista em 32 oportunidades, seja a trabalho ou por lazer.

Na vez em que fiquei mais tempo foi quase um mês e meio, cerca de 40 dias, e duas foram bate a volta no mesmo dia, mas geralmente foi entre quatro e cinco dias. Esse texto é uma espécie de “o que fazer em São Paulo”, baseado, é claro, em lugares que gosto, já estive e recomendo.

Obviamente já pensei em morar por aquelas bandas, tenho amigos lá e me sinto muito bem. Tenho minhas experiências, preferências e histórias. Entre essas experiências, é tão legal acordar pela manhã e ir a uma boa padaria, aquela padoca que parece um parque de diversões de tantas atrações na vitrine, mas que também pode servir para tomar uma boa cerveja.

Em todas essas vezes que estive em sampa sempre fiquei hospedado em apenas quatro bairros: Vila Madalena, Vila Olímpia, Vila Clementino e, o meu preferido, Vila Mariana, onde fiquei 80% das vezes. A possibilidade de poder ficar em alguma rua ali atrás do Hospital do Coração Dante Pazzanese e ter o privilégio de ir caminhando ao Ibirapuera e ao mesmo tempo, a noite, poder ir em um bar da Joaquim Távora faz essa localização ser ótima. Por sinal, ir ao Ibirapuera, alugar uma bicicleta e sair andando pelo parque é uma experiência especial.

Para a hora do almoço, um dos lugares legais que vale a pena conhecer, principalmente para quem gosta da culinária italiana, é o Eataly, que fica na Av. Juscelino Kubitschek, ali pertinho da Faria Lima. O Eataly é um centro gastronômico italiano que contém restaurantes, cafeterias, confeitarias e um mercado. Ao todo são 4.500m² só de gastronomia italiana. Muito legal.

A tarde existe um milhão de possibilidades e tudo depende de quem está com você e qual a ideia do passeio. Nas vezes que fui levar pessoas que não conheciam a cidade, é natural que algumas curiosidades estivessem no Brás, onde pode ser encontrado tudo que é tipo de roupa e tecidos, na Santa Efigênia, onde há tudo sobre eletrônicos e smartphones com oito chips e, claro, na 25 de Março, onde tem tudo isso e muitos outros produtos.

Em uma caminhada pelo Centro se pode ir em vários lugares também. Quando fiz as vezes de guia turístico da família, gostava de descer na Sé, mostrar a igreja, o marco zero, andar pelo centro, no viaduto do chá, passar pelo Theatro Municipal, já aproveitar para ir na Galeria do Rock e descer até o Vale do Anhangabaú, passar na Woodstock Discos, do Walcir, e daí sim descer até a 25. Nesse trajeto é possível mostrar vários lugares em poucas horas.

Caso ainda haja pique, dar uma passada na Liberdade, bairro com maior reduto de japoneses na cidade é uma ótima opção. São Paulo abriga a maior comunidade japonesa do mundo fora do Japão. Nas ruas da liberdade é possível encontrar restaurantes, lojas, mercados e tudo que diz respeito ao país asiático. É uma imersão como se estivesse no Japão, já que encontraremos diversas rodinhas de moradores do bairro falando em japonês.

Dentre os passeios legais está o edifício Itália e apreciar a vista das alturas. O prédio é o segundo maior da cidade, com 165 metros. Outro lugar que sempre fazia questão de passar no final da tarde era o Caos, do Tibira, na época que era na Augusta e depois no Central Caos, no Campos Elíseos. O Caos virou até programa de tv uma época, no History, sendo uma espécie de versão brasileiro do Trato Feito, mas além dos produtos raros e muito legais, é um ótimo lugar para tomar uma cerveja, seja a tarde ou a noite.

Ir ao Beco do Batman, na Vila Madalena, e tirar algumas fotos com os grafites dos muros ao fundo é uma opção super interessante também, assim como é a ida na Avenida Paulista, um dos principais centros financeiros e culturais de São Paulo. A escolha de qual dia ir à Paulista é importante, pois aos domingos a avenida é bloqueada para os carros, então há feirinhas, músicos de rua, pessoas botam cadeiras de praia bem no meio da rua, outras fazem exercício, eu acho que mostra bem a miscelânea que é São Paulo, com todos os tipos de tribos. Por sinal, o Masp fica na Paulista e vale lembrar que há um dia da semana que a entrada é gratuita, uma ótima oportunidade para conhece-lo.

Aproveitando para citar algumas coisas que não temos em Porto Alegre, logo já vem à cabeça o Starbucks, mas além disso sempre me chama a atenção o Extra mini mercado e o Carrefour Express, por sinal, sempre que olho algum imóvel comercial para alugar aqui em Porto Alegre em uma boa localização, logo penso: “Puxa, aqui daria um ótimo Carrefour Express”.

Além disso, a quantidade de pizzarias chama a atenção e uma que adoro é a de escarola, muito difícil de encontra aqui em Porto Alegre. Outro item que não temos o costume aqui, mas que comi algumas vezes por lá é o tão amado e odiado jiló. Diversas pessoas odeiam e algumas o amam. O gosto de um jiló refogado é diferente para o que estamos acostumados por aqui, mas eu confesso que gosto. Uma vez até trouxe uma muda para plantar no quintal de casa, mas não deu certo e fiquei mesmo sem jiló em Porto Alegre.

Falando em itens que só encontrei por lá, fica a experiência da Cerveja Duff, sim, aquela dos Simpsons, depois foi mais fácil encontrar em Porto Alegre, mas logo que começou a ser produzida no Brasil, só tinha em São Paulo. Lembro de um episódio que sai do hotel determinado a encontrar algum bar que vendesse a Duff, não eram todos os bares que tinham, mas olhei no site deles os poucos bares que a comercializavam e por sorte encontrei na época um na Vila Mariana. No final das constas não era nada de outro mundo, mas valeu como experiência.

No quesito música, não só diversas bandas de rock, mas de todos os estilos são paulistanas. Maioria das minhas bandas favoritas são de São Paulo, como Viper, Angra, Shaman e, claro, meu ídolo máximo que nos deixou em 2019, o André Matos, que foi vocalista dessas que citei anteriormente e também lançou três álbuns em carreira solo. Por falar em rock and roll, idas a bares como o antigo Kazebre, no Morrison ou no clássico Manifesto é obrigação. Também fui em show das Velhas Virgens, no antigo Inferno Club, e do Shaman, na Audio, além do Viper, no Sesc de Santo André.

Voltando ao passeio por São Paulo, chegou a noite, onde jantar? Se a opção é por uma clima romântico, com luz baixa e ouvir um bom jazz, a melhor opção é o Madeleine, na Vila Madalena, que restaurante legal. Fui e recomendo demais. Se a ideia é mais um pub/boteco, gosto muito do Tatu Bola. Eu fui no do Itaim, mas também tem no Berrini, na Vila Olímpia e no Jardins. Na opção bar/boteco tem também o Genuíno, na Joaquim Távora, na Vila Mariana, com aquele chopp sempre gelado e aqueles mini hambúrgueres maravilhosos.

Após a janta, é hora de esticar a noite e como tem opções legais, né? Cada bairro tem sua característica e suas ruas de maior movimento. A Vila Mariana, com a Joaquim Távora e a Domingos de Morais, a Vila Madalena, com a Aspicuelta e a Girassol, a Vila Olímpia, com a Gomes de Carvalho, a Quatá e a Cardoso de Melo, além, é claro, de Moema e Pinheiros, mas nesses dois últimos nunca fui a noite. Além dos bares de baladas rock and roll que citei acima, também dei as caras em locais como D.Edge, Limelight, History, Over Night e os que já fecharam as portas, como o Lapa 40 graus SP e o Vegas.

São Paulo é sensacional, qualquer hora do dia pode haver possibilidades incríveis, seja musical, gastronômica, cultural, esportiva, pubs, parques, negócios, de tudo. São Paulo é o que é por sua pluralidade, isso me atrai muito. Adoro ir a São Paulo, levar minha família e fazermos roteiros bem legais. Viva São Paulo, logo estaremos de volta!

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