Aids: contato com a fé pode dar força para enfrentar o problema

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Contato com a fé pode dar força para doentes enfrentar o problema

Portadores de HIV procuram a igreja na tentativa de amenizar o mal

 

Com uma expansão cada vez mais elevada, a Aids tem na igreja uma grande forma de consolação para amenizar seu mal. As opiniões de diversas crenças são unânimes perante a aids, a de que não deve haver preconceito com o portador.

 

Á frente do momento assustador em que se multiplicam as pessoas de soro positivo no mundo, muitas se entregam a rezas, crenças e sua religião.

 

O missionário André Batista, 26 anos, da Igreja Evangélica diz que não há nenhum tipo de descriminação em sua religião, mas alerta: “A palavra da bíblia nos adverte em relação ao pecado, a Aids é conseqüência do pecado, resultado da desobediência do homem em relação a Deus”. A voluntária da religião espírita, Vera Lúcia Saraiva reforça a tese: “Todas as doenças que a pessoa adquire no decorrer da vida, são depurações do espírito. O posicionamento é que sejam tratadas como qualquer outra pessoa”, e acrescenta ”o movimento é intenso de pessoas que vão atrás da religião para tentar a cura com seções espíritas”, para o padre Stanley Teixeira, da igreja Adventista, as formas de prevenção devem ser amplamente divulgadas, como vem sendo em sua igreja, assim torna mais acessível uma conscientização geral da população.

 

O católico Ademar Ferreira, 38 anos, diz que se entregou de corpo e alma à fé. Ele revela estar indo freqüentemente à missa e pedindo a Deus que torne o menos árduo possível seu combate a doença, “Comecei a me dedicar extremamente a Deus em busca de amenizar minha doença e o preconceito que sofro diariamente”.

 

A igreja Católica desenvolve um trabalho social e assistencial específico com os aidéticos e seus familiares, com o objetivo de esclarecer, e facilitar o convívio com a doença.

 

Trata-se da Pastoral da Sobriedade, que atua desde 1997, em Porto Alegre ligada a igreja do Rosário, no centro da capital. Segundo o padre Jaime José Caspary, da igreja Nossa Senhora das Graças “tudo oque podermos fazer para promover os seres humanos e ajuda-los em sua missão no mundo, vamos fazer”.

 

Com orientações e esclarecimentos do assunto a igreja tenta ajudar o portador da doença.

 

Texto de Fernando Cunha ©

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